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2.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 24(1): 13-39, jan.-mar. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-840687

RESUMO

Resumo A partir de documentação produzida entre a primeira metade do século XIX e a primeira metade do século XX, prioritariamente relatórios médicos, o artigo aponta as concepções vigentes na comunidade médica colonial e entre as populações locais sobre a lepra, suas manifestações e seu enfrentamento. Enfoca as tensões quanto à prática de segregação dos leprosos e suas implicações sanitárias e sociais. Para compreender as raízes dos discursos e estratégias no meio médico português e colonial, recupera-se a trajetória das definições de isolamento, segregação, lepra e suas aplicações, ou ausência de referência, na literatura de missionários, cronistas e médicos em Angola e Moçambique a partir da segunda metade do século XVII.


Abstract Drawing on documents produced between the early nineteenth and mid-twentieth centuries, mainly medical reports, this paper indicates the prevailing conceptions in the colonial medical community and local populations about leprosy, its manifestations, and how to deal with it. It focuses on the tensions concerning the practice of segregating lepers and its social and sanitation implications. To comprehend the roots of the discourses and strategies in the Portuguese and colonial medical environment, the trajectory of the definitions of isolation, segregation, and leprosy are traced, as are their use in or absence from the writings of missionaries, chroniclers, and doctors in Angola and Mozambique as of the second half of the seventeenth century.


Assuntos
Humanos , História do Século XVII , História do Século XVIII , História do Século XIX , História do Século XX , Isolamento de Pacientes/história , Hospitais de Dermatologia Sanitária de Patologia Tropical/história , Hanseníase/história , Médicos/história , Portugal , Colonialismo/história , Doenças Endêmicas/história , África , Missionários/história , Hanseníase/terapia , Moçambique
3.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 22(4): 1141-1156, out.-dez. 2015.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-767025

RESUMO

Resumo O artigo versa sobre os aspectos históricos da política de controle da hanseníase no estado do Amazonas, desde a segunda metade do século XIX até a desconstrução desse modelo, em 1978. Apresentamos as mudanças históricas das instituições e das políticas locais, e a relação com a política nacional. A história e a política da hanseníase no estado do Amazonas são analisadas a partir das seguintes instituições: Umirisal, Dispensário Oswaldo Cruz, Leprosaria de Paricatuba, Colônia Antônio Aleixo, Preventório Gustavo Capanema. Procuramos mostrar que essas instituições realizaram o cuidado de pessoas que viveram e conviveram com a hanseníase e foram, também, responsáveis pela execução da política de combate e controle da hanseníase.


Abstract This article discusses the historical aspects of the policies for controlling Hansen’s disease in the state of Amazonas from the second half of the nineteenth century until the dismantling of this model in 1978. We present the historical changes in the local institutions and policies, and their relationship with national policies. The history and policies related to Hansen’s disease in the state of Amazonas are analyzed through the following institutions: Umirisal, the Oswaldo Cruz Dispensary, the Paricatuba Leprosarium, the Antônio Aleixo Colony, and the Gustavo Capanema Preventorium. We seek to show that these institutions cared for the people who suffered from Hansen’s disease and those related to them, and were also responsible for carrying out the policies for fighting and controlling the disease.


Assuntos
Humanos , História do Século XIX , História do Século XX , Isolamento de Pacientes/história , Política de Saúde/história , Hospitais de Dermatologia Sanitária de Patologia Tropical/história , Hanseníase/história , Isolamento de Pacientes/legislação & jurisprudência , Hanseníase/terapia
4.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 22(2): 541-558, Apr-Jun/2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-747135

RESUMO

Da perspectiva histórica, todos os elementos que envolvem uma doença, desde sua nomeação até a carga de significado que lhe é atribuída, resultam de "negociações" elaboradas por múltiplos atores sociais. No caso da lepra, a descoberta das sulfonas, em 1941, contribuiu de forma significativa para a transformação do entendimento dessa enfermidade, gerando um questionamento acerca das ações utilizadas para o seu controle/combate, sobretudo o isolamento compulsório dos doentes. Com base nesses pressupostos, este artigo analisa o debate que se constituiu acerca do processo de substituição das antigas práticas profiláticas para o controle da lepra, em um importante periódico de circulação nacional, Arquivos Mineiros de Leprologia, na década de 1950.


From a historical viewpoint, all the elements surrounding a disease, from its name to the weight of meaning attached to it, are the result of "negotiations" in which many sections of society are participants. In the case of leprosy, the discovery of sulfones in 1941 made a significant contribution towards transforming our understanding of this disease, leading to questions being raised as to the measures adopted for its prevention and control, particularly the compulsory isolation of sufferers. On the basis of these assumptions, this article examines the debate which took place regarding the process whereby the old prophylactic procedures for the control of leprosy were replaced, in an important national journal, Arquivos Mineiros de Leprologia, in the 1950s.


Assuntos
Humanos , História do Século XX , Hanseníase/história , Isolamento de Pacientes/história , Sulfonas/história , Hanseníase/tratamento farmacológico , Hanseníase/prevenção & controle , Quarentena/história , Sulfonas/uso terapêutico
5.
Curitiba; UFPR; 2011. 301 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-653132

RESUMO

Coletânea de narrativas que traduzem vários aspectos e diversos papéis assumidos pelo doente. No isolamento, o hanseniano enfrentou a busca de socialização, a capacidade de reinventar a vida, a impossibilidade forçada de exercer a maternidade e a paternidade, e a ciência, com suas medidas discriminatórias e repressoras. De vários lugares do Brasil este livro mostra experiências que se complementam, na associação entre memória individual e coletiva. Sobretudo, espelha o trabalho partilhado de reconstrução de memórias de vida, que a metodologia de História Oral possibilita, com a parceria entre pesquisador e narrador. A memória, substrato da narrativa, deve ser entendida como uma construção que regida pelo presente articula-o ao passado, em um processo de transformação das experiências a serem lembradas. Configura-se, sobretudo, um elemento propulsor de mudança. Narrar, desta forma, significa reviver e reconstruir. Os hansenianos, aqui ouvidos reviveram e reelaboraram experiências, e partilharam um aspecto da história das doenças até então pouco explorado, o que dá a obra um caráter singular e significante.


Assuntos
Humanos , História da Medicina , Hanseníase/história , Isolamento de Pacientes/história , Saúde Pública/história , Brasil
6.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 17(4): 939-954, out.-dez. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-572384

RESUMO

Da forma como a lepra era percebida na sociedade brasileira do início do século XX, a segregação dos doentes era vista como o único modo de proteger os sãos. A política praticada pela Inspetoria de Profilaxia da Lepra e das Doenças Venéreas privilegiava o isolamento em leprosários. Belisário Penna, crítico à atuação desta Inspetoria, defendia que a melhor forma de isolar os doentes seria através da criação de municípios geograficamente distantes dos centros urbanos. Em 1926, instaurou-se uma polêmica entre Penna e Eduardo Rabello, ex-chefe da Inspetoria, sobre esse tema. Essa polêmica se configurou como parte de um debate mais geral sobre a melhor forma de se controlar a lepra, e nos permite entender as mudanças ocorridas na década de 1930 acerca das políticas implementadas contra a doença.


Assuntos
História do Século XIX , Hanseníase/história , Hanseníase/prevenção & controle , Isolamento de Pacientes/história , Política de Saúde , Saúde Pública/história , Brasil
8.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 16(2): 449-487, abr.-jun. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-517203

RESUMO

De 1924 a 1962 o Brasil utilizou a internação compulsória de pacientes de hanseníase como controle da doença na comunidade. Com o final dessa política, muitos pacientes continuaram a viver nessas unidades. O Asilo Pirapitingui, hoje Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes, é a única retaguarda asilar para internação de portadores de hanseníase por indicação social. Obtivemos o relato da história de vida de oito de seus remanescentes, que foram gravados e transcritos. A análise temática desses relatos permitiu a identificação das seguintes categorias: hanseníase; internação; vida cotidiana; a instituição; condições atuais de saúde; e permanência na instituição após a extinção da internação compulsória.


From 1924 to 1962, Brazil used compulsory internment of Hansen's disease patients as one of the ways of controlling the disease in the community. After this policy ended, many patients continued to live in these units. The former Asilo Pirapitingui, now the Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes, is the only old-style asylum for the socially determined internment of those suffering from Hansen's disease. Through recorded and transcribed interviews of eight of those remaining, we sought to learn their history and the meaning of this isolation in their lives. The thematic analysis of the discourse enabled identification of the following analysis categories: Hansen's disease; internment; day-to-day life; the institution; current health conditions; and staying in the institution after the end of compulsory internment.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , História do Século XX , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Anedotas como Assunto , Institucionalização/história , Hanseníase/história , Atividades Cotidianas , Brasil , Nível de Saúde , Relações Interpessoais , Entrevistas como Assunto , Hanseníase/psicologia , Isolamento de Pacientes/história , Pesquisa Qualitativa , Classe Social/história
9.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 16(2): 489-504, abr.-jun. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-517204

RESUMO

Analisa a religiosidade de pacientes portadores de hanseníase que viveram dois períodos distintos da história do tratamento dos doentes: o do internamento em asilos e o da prática atual. Dez entrevistas semiestruturadas focalizaram saúde, religião e hanseníase, abordando os meios de enfrentamento religioso nos dois grupos. No grupo de ex-internos, constatou-se a presença da religião institucionalizada, que atendia aos propósitos de vigilância e da terapêutica isolacionista. Os atuais portadores de hanseníase ainda sentem o peso do estigma da 'lepra' em determinadas situações. Foram aplicados também cinco questionários a profissionais de saúde do DHDS, que apresentam suas considerações sobre a religião do paciente e o tratamento.


The article analyzes the religiosity of Hansen's disease patients who lived during two distinct treatment periods of the sick: that of internment in asylums and the current practice. Ten semi-structured interviews focused on health, religion and Hansen's disease, broaching the ways the two groups faced religion. In the former inmate group, the presence of institutionalized religion was noted, which served the purposes of vigilance and isolationist therapeutics. Present day Hansen's disease patients still feel the stigmatic weight of 'leprosy" in certain situations. Five questionnaires were also given to DHDS health professionals, who presented their considerations concerning the patient's religion and the treatment.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , História do Século XX , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Hanseníase/psicologia , Religião , Atividades Cotidianas , Catolicismo/história , Entrevistas como Assunto , Hospitais de Dermatologia Sanitária de Patologia Tropical , Hanseníase/tratamento farmacológico , Hanseníase/história , Isolamento de Pacientes/história , Religião e Medicina , Religião/história , Estereotipagem , Inquéritos e Questionários , Espiritualismo/história
10.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 14(4): 1173-1196, out.-dez. 2007. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-471057

RESUMO

Analisa o Lazareto da Ilha Grande, no litoral do estado do Rio de Janeiro, construído em 1884 para controle da propagação de epidemias através dos portos brasileiros. Afastados do continente, seus edifícios possibilitavam a vigilância contínua dos internos, que eram submetidos a um regime distinto de isolamento conforme a classe que ocupavam nos navios. Utilizado em diversos períodos como presídio militar, o complexo foi completamente desativado; em 1942, recuperado, converteu-se na Colônia Penal Cândido Mendes.


The Ilha Grande pest house, located on the coast of Rio de Janeiro state, was built in 1884 to control the spread of epidemics via Brazilian ports. Separated from the continent, the buildings that housed patients could be kept under constant surveillance. Isolation regimens differed in accordance with the class on which passengers had traveled. The complex was used at different times as a military prison and eventually deactivated. In 1942, it was restored and became the Cândido Mendes Penal Colony.


Assuntos
Vigilância Sanitária , Isolamento de Pacientes/história , Surtos de Doenças/prevenção & controle , Brasil , Política de Saúde/história , Saúde Pública/história
11.
Rio de Janeiro; s.n; 2005. 142 p. tab.
Tese em Português | LILACS, HANSEN, HANSENIASE | ID: lil-431380

RESUMO

Analisa as políticas estatais de combate à lepra (hanseníase) no período 1920-1941, tendo como foco principal o debate e as ações em torno do isolamento compulsório dos doentes. No primeiro período de análise (1920-1930), a prática isolacionista foi definida pelo regulamento sanitário de 1920 como uma política compulsória a ser adotada contra a doença. Entretanto, a escassez de verbas, incertezas biomédicas e as características políticas do período puseram obstáculos à atuação da inspetoria de profilaxia da lepra e das doenças venéreas. Foi somente no segundo período (1930-1941) que o isolamento compulsório tomou vigor. A partir de 1935, com a elaboração de um plano de construção de leprosários, promovido pelo governo federal, foi possível pôr em prática a política de isolamento. A criação do Serviço Nacional de Lepra, em 1941, não substituiu o plano elaborado em 1935, e ainda acrescentou as definições de competências dos poderes federais, estaduais e municipais, como também das associações particulares na profilaxia da doença. Durante todo o processo de construção institucional da saúde pública brasileira, no período 1920-1941, o isolamento compulsório dos doentes foi a principal política adotada pelo poder público contra a lepra e esteve associada ao processo de consolidação da capacidade do Estado brasileiro agir sobre territórios e populações.


Assuntos
Hanseníase/história , Hanseníase/prevenção & controle , Isolamento de Pacientes/história , Política de Saúde/história , Brasil , Controle de Doenças Transmissíveis/história , História da Medicina , Saúde Pública/história
12.
In. Fernandes, Antonio Tadeu; Fernandes, Maria Olívia Vaz; Ribeiro Filho, Nelson; Graziano, Kazuko Uchikawa; Cavalcante, Nilton José Fernandes; Lacerda, Rúbia Aparecida. Infecçäo hospitalar e suas interfaces na área da saúde. Säo Paulo, Atheneu, 2000. p.1008-19, ilus, tab.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-268080
13.
Korean Journal of Medical History ; : 37-45, 1998.
Artigo em Coreano | WPRIM | ID: wpr-111637

RESUMO

Koreans had an ill feeling against the only public isolation hospital, and their ill feeling was a cause the movement for establishing a private isolation hospital. The bad seating capacity and the nearness to downtown of public isolation hospital, and some violence caused in the course of taking a patient to the public isolation hospital were concrete causes of the movement for establishing a private isolation hospital. The three purposes of the movement for establishing a private isolation hospital are as follows. First, for the purpose of removing the national ill feeling, Koreans had to establish the isolation hospital by themselves. Second, for the purpose of curing the patients, doctors needed to use Oriental medicine together. Third, for the purpose of doing away with the anxiety of infection, the isolation hospital had to be located in a distant place from downtown. The movement for establishing a private isolation hospital didn't succeed. It only ended up establishing a contagious ward in Severance hospital. Because whenever an isolation hospital was planned to be constructed somehere, the residents worrying about the infection opposed to the construction, and enough money didn't be gathered. Abve all, rich pro-Japanese men didn't contribute enough money. The middle and lower classes contributed almost all of the money. The movement for estabishing a private isolation hospital was the extension of anti-Japanese national feeling that sprung from the March 1st movement. In view of strenghtening Korean ability, the movement for establishing a private isolation hospital had a common cause with the Shilryokyangsong movement in the early 1920s.


Assuntos
Humanos , Cólera/história , Colonialismo/história , Doenças Transmissíveis/história , Resumo em Inglês , Hospitais Públicos/história , Hospitais Especializados/história , Japão , Coreia (Geográfico) , Isolamento de Pacientes/história , Política
14.
Rev. chil. infectol ; 13(3): 184-9, 1996.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-202677

RESUMO

Llegamos al resumen de hitos respecto a las observaciones o intuiciones y sus consecuencias. 1. Naturaleza contagiosa: escape. 2. Aislamiento forzado o voluntario. 3. Período de contagio: cuarentena. 4. Agente infectante (emanación): desinfección. 4. Inmunidad de los sobrevivientes: variolizalación. 5. Vías de trasmisión: medidas sanitarias. 6. Los microbios: vacunas, antitoxinas, antibióticos. 7. Retorno al principio: VIH, Ebola-Reston, Hantavirus. Reaparecen las escenas de terror con el Ebola en los hospitales africanos, donde no quieren atender a los enfermos. Los laboratorios rehusan trabajar el virus, alegando insuficientes condiciones de seguridad. Con el conocimiento adquirido a través de siglos de terror y de mortandad, hoy los pasos son más acelerados, pero las reacciones son las mismas, como lo ilustra el SIDA, que recuerda a todas las pestes: la muerte al azar (cólera), el temor y el rechazo (el perro rabioso), la segregación y la muerte en vida (lepra), el castigo a la vida licenciosa (la sífilis), la muerte inevitable, lenta y contagiosa (tuberculosis) y los hombres de iglesia, abriendo sus brazos sin temor al contagio, allí donde los médicos vacilan. Se cierra el ciclo que esbocé al comienzo y que une, en una misma reacción visceral, al hechicero cro-magnon con el médico especialista. Sin embargo, de esta visión del pasado surge una visión optimista: siempre el hombre ha terminado por prevalecer frente a las más tremendas epidemias


Assuntos
Humanos , Surtos de Doenças/história , História da Medicina , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida , Isolamento de Pacientes/história , Peste/história , Política de Saúde/história , Quarentena/história , Saneamento/história , Vacinação/história
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